
Quando falamos em dengue, zika ou chikungunya, muita gente ainda associa essas doenças ao verão. Mas a realidade dos últimos anos apresenta um novo cenário: as arboviroses deixaram de ser sazonais e passaram a ser um risco constante em várias regiões do Brasil.
Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses, apenas entre março e maio de 2025 — meses tipicamente mais amenos por marcarem o outono — foram registrados mais de 700 mil casos de dengue no país. Com isso, o Brasil ultrapassou a marca de 1,3 milhão de casos só neste ano, apontando para um agravamento do problema em épocas antes consideradas de menor risco.
Esse avanço das arboviroses em meses mais frios está diretamente ligado às mudanças climáticas. O aumento das temperaturas médias, o calor fora de época e os padrões de chuva cada vez mais irregulares têm criado condições perfeitas para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, inclusive em regiões como o Sul do país, que antes apresentavam baixa incidência dessas doenças.
Além disso, a expansão geográfica e temporal desses vetores traz um alerta adicional: vírus e cepas se espalham mais rápido, exigindo respostas mais ágeis das políticas públicas e maior vigilância da população. O cenário exige não apenas campanhas emergenciais, mas também estratégias contínuas de combate e prevenção, com foco em soluções eficazes e sustentáveis.
Nesse contexto, tecnologias limpas e de baixo impacto ambiental ganham cada vez mais relevância. As armadilhas biodegradáveis Biotraps, por exemplo, atuam de forma silenciosa e contínua no controle do Aedes aegypti durante todo o ano, sem agredir o meio ambiente. São soluções sustentáveis, produzidas com papelão 100% reciclado e formulação patenteada à prova de vazamento. Além disso, se destacam por serem simples de usar, eficazes no monitoramento e controle do mosquito, e economicamente acessíveis, o que as torna ideais para ações preventivas em larga escala e de longo prazo.
É hora de reconhecer que o problema é permanente — e que nossa resposta também precisa ser. Prevenção, educação e inovação devem caminhar juntas para conter o avanço das arboviroses em um mundo em constante transformação.