Balanço da dengue nos primeiros 6 meses de 2025: o que os dados revelam e por que ainda devemos nos preocupar

20 de junho de 2025

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Depois do alarmante cenário de 2024, o ano da maior epidemia de dengue da história do Brasil, iniciamos 2025 com a expectativa de um cenário mais controlado. De fato, os números nacionais indicam uma redução expressiva nos casos em diversas regiões, resultado de campanhas, estratégias de combate e maior conscientização da população. No entanto, ao analisarmos com atenção os dados do primeiro semestre, percebemos que o alerta ainda deve permanecer ligado.

Segundo levantamento do Ministério da Saúde, o país já ultrapassou 1,5 milhão de casos prováveis de dengue em 2025. E embora o número total represente uma queda em relação ao mesmo período do ano anterior, algumas regiões destoam dessa tendência e exigem atenção redobrada:

  • Acre registrou um aumento de 127,77% nos casos em comparação a 2024;
  • Roraima manteve estabilidade, com uma variação de apenas 5,86%, mas ainda com incidência preocupante;
  • Estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraná continuam entre os mais afetados, com altos números absolutos.

Fatores como o aumento das chuvas em meses atípicos, a urbanização desordenada e a persistência de criadouros domésticos ainda impulsionam a presença do Aedes aegypti, transmissor não apenas da dengue, mas também do zika e chikungunya.

Além disso, a circulação simultânea de diferentes sorotipos do vírus pode contribuir para formas mais graves da doença, inclusive em pessoas que já tiveram dengue anteriormente.

Biotraps segue firme na luta contra as arboviroses

Enquanto o Brasil segue monitorando e combatendo os focos do mosquito, a Biotraps mantém sua missão ativa e inovadora no enfrentamento às arboviroses. Suas ações em 2025 incluem:

  • Pesquisa e desenvolvimento contínuo de soluções sustentáveis para o controle do Aedes aegypti;
  • Participação em eventos ambientais e de saúde pública em diversas regiões do país;
  • Expansão do uso das armadilhas biodegradáveis para novos estados e municípios, ampliando a presença da tecnologia ecológica no combate à dengue;
  • Apoio a iniciativas locais de educação ambiental e vigilância epidemiológica.

Mesmo com a redução de casos em algumas regiões, o perigo da dengue não desapareceu. A sazonalidade, os diferentes comportamentos climáticos e a reincidência de surtos exigem vigilância constante e a adoção de métodos inteligentes e sustentáveis de prevenção.

Prevenir é um compromisso coletivo. E a Biotraps, segue fazendo a sua parte com ciência, inovação e responsabilidade.