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Arboviroses e sustentabilidade: o papel da natureza no controle de epidemias​

  • Foto do escritor: Ana Paula Rubio
    Ana Paula Rubio
  • 15 de abr.
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 6 dias



Em 2025, o Brasil enfrenta um aumento expressivo no número de casos de arboviroses, que já ultrapassam a marca de 1 milhão, segundo dados do Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde. Doenças como dengue, zika e chikungunya continuam sendo uma séria ameaça à saúde pública, impulsionadas por fatores como as mudanças climáticas, a urbanização acelerada e a proliferação de criadouros em áreas urbanas. Diante desse cenário desafiador, o combate aos mosquitos vetores exige uma abordagem mais ampla, que vá além das estratégias tradicionais e incorpore soluções complementares, aliando inovação, sustentabilidade e integração com o meio ambiente.


As práticas convencionais de controle, como o uso de larvicidas e campanhas de conscientização, continuam sendo fundamentais. No entanto, cada vez mais iniciativas sustentáveis ganham espaço como aliadas indispensáveis na prevenção e no enfrentamento dessas epidemias. É o caso do reflorestamento urbano, que não apenas melhora a qualidade do ar e reduz as ilhas de calor nas cidades, mas também contribui para o equilíbrio ecológico, favorecendo a presença de predadores naturais dos mosquitos e reduzindo áreas propensas à proliferação.


Outra frente importante é o manejo ecológico, que envolve a eliminação correta de criadouros, a manutenção de terrenos e jardins, a preservação de áreas verdes e a mobilização comunitária. Essas ações, quando feitas de forma contínua e planejada, potencializam os resultados das medidas já existentes e reforçam o compromisso coletivo com a saúde pública.


Entre as soluções mais inovadoras e sustentáveis, destaca-se o uso de armadilhas biodegradáveis, como a desenvolvida pela Biotraps. Produzida com material reciclável e equipada com atrativos naturais que simulam criadouros ideais para o mosquito Aedes aegypti, a armadilha atrai as fêmeas para depositarem seus ovos. No interior, um componente ativo é responsável por interromper o ciclo de desenvolvimento das larvas, reduzindo drasticamente a emergência de novos mosquitos. Além de eficaz, o produto é seguro para pessoas e animais, e se decompõe naturalmente no ambiente após o uso, sem deixar resíduos prejudiciais.


Ao unir tecnologia limpa, consciência ambiental e participação social, soluções como as apresentadas acima se mostram grandes aliadas na construção de um modelo mais resiliente de combate às arboviroses. Elas não substituem as estratégias já conhecidas, mas ampliam seu alcance e impacto, tornando o enfrentamento dessas doenças mais eficaz, duradouro e sustentável.


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