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Foto do escritorRangel Vilas Boas

Armadilhas sustentáveis contra mosquitos: uma solução inovadora para o controle da dengue, zika e chikungunya no Brasil

Atualizado: 20 de nov.

O combate aos mosquitos, especialmente ao Aedes aegypti, é uma das mais desafiadoras e urgentes tarefas em todo o Brasil, devido ao elevado risco de transmissão de doenças como a dengue.  O país é apontado como um dos mais vulneráveis no mundo para a doença, somente em 2024 foram mais de seis milhões de casos prováveis da doença e mais de cinco mil mortes.  Além disso, o Aedes aegypti pode transmitir o zika, a chikungunya e a febre amarela urbana.

 

Atualmente, as estratégias de controle mais utilizadas são por meio do uso de inseticidas e das campanhas de conscientização, que embora sejam métodos importantes, não tem sido suficientes para conter o avanço destas doenças.

 

O emprego e o uso de armadilhas contra mosquitos surgem como uma importante alternativa apontadas em diversos estudos, e agrega eficácia e eficiência ao  baixo impacto ambiental. Essas armadilhas funcionam atraindo os mosquitos para um local específico, simulando um criadouro, onde podem ser capturados ou eliminados, contribuindo para a redução da densidade populacional no ambiente. Recentemente, a ideia de armadilhas sustentáveis, feitas com materiais reciclados, ganhou destaque como uma abordagem inovadora que alia proteção à saúde, menor impacto ao ambiente e o baixo custo.




 

Armadilhas como a Biotraps são um excelente exemplo dessa solução sustentável.  Recém-lançada no Brasil, e desenvolvida a partir de materiais reciclados, a Biotraps combina tecnologia e design inteligente para atrair os mosquitos de maneira natural, simulando ambientes de reprodução comuns aos encontrados em áreas urbanos e ideais para o Aedes aegypti. As armadilhas da Biotraps, que simulam um vaso com água parada, recebem um tratamento à base de inseticidas permetrinas em baixas concentrações, nas paredes  dos produtos, que também são biodegradáveis.  

 

A utilização de armadilhas sustentáveis pode ter um impacto na densidade populacional de mosquitos em áreas urbanas. Quando aplicadas de maneira estratégica, em pontos de maior incidência de criadouros, e mesmo em casas, apartamentos, shoppings e hotéis, essas armadilhas são capazes de interromper o ciclo de vida dos mosquitos, quebrando assim a cadeia de transmissão destas doenças, com redução dos riscos nestes ambientes. É importante destacar também baixo custo destas armadilhas, o que garante o acesso mais equânime às nossas populações. As Biotraps podem ser amplamente distribuídas em comunidades e áreas de risco. “Outro ponto importante é que as armadilhas são de fácil manutenção, o que permite que a população participe ativamente no controle de pragas, sem precisar de intervenções complexas ou dispendiosas”, afirma Cristiano Fernandes, Diretor Técnico da Biotraps no Brasil.

 

Segundo estudos publicados por institutos especialistas em controle de pragas, como a Fiocruz no Brasil, o uso contínuo e coordenado de armadilhas biológicas pode reduzir a densidade populacional de mosquitos em até 80%, dependendo das condições ambientais e do nível de adesão da comunidade local. A Biotraps se destaca como uma alternativa promissora nesse cenário, especialmente por estar em sintonia com as demandas atuais por soluções mais sustentáveis. Ao contribuir para a redução da população de mosquitos de maneira eficaz e ecológica, produtos como esse desempenham um papel crucial na prevenção de doenças e na promoção de cidades mais saudáveis e limpas.


Os estados mais atingidos pela dengue em 2024 são São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Com a chegada do período de chuvas, os números tendem a crescer, sendo de fundamental valia encontrar opções para ajudar a população destes estados e de todo o Brasil.


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