Dengue tipo 3: o retorno de um velho inimigo
- Ana Paula Rubio
- 25 de mar.
- 2 min de leitura
A dengue tipo 3, causada pelo sorotipo DENV-3 do vírus da dengue, voltou a circular no Brasil após anos de baixa incidência, desde 2008. Esse retorno acende um alerta, pois grande parte da população não foi exposta, portanto não possui imunidade contra esse sorotipo, aumentando o risco de surtos significativos.
Gravidade e Riscos Associados
É importante destacar que a dengue tipo 3 não é inerentemente mais grave que os outros sorotipos. No entanto, pessoas que já tiveram dengue por um sorotipo diferente e são infectadas pelo DENV-3 têm um risco aumentado de desenvolver formas mais graves da doença, como a dengue hemorrágica. Isso ocorre devido a uma resposta imunológica exacerbada em infecções subsequentes por sorotipos distintos.
Sintomas da dengue tipo 3
Os sinais da dengue tipo 3 são semelhantes aos dos outros sorotipos e incluem:
Febre alta de início súbito;
Dor intensa nos músculos e articulações ("febre quebra-ossos");
Dor de cabeça, especialmente atrás dos olhos;
Manchas vermelhas na pele;
Náuseas e vômitos;
Cansaço extremo e fraqueza.
Em casos graves, podem ocorrer sangramentos, dor abdominal intensa e dificuldade respiratória, exigindo atenção médica imediata.
Prevenção: a melhor defesa
A prevenção da dengue tipo envolve medidas já conhecidas:
Eliminação de criadouros: evite água parada em recipientes, pneus e vasos de plantas.
Proteção pessoal: use repelentes, roupas de manga longa e instale telas em portas e janelas.
Vacinação: a vacina QDenga® oferece proteção contra os quatro sorotipos da dengue e está disponível para alguns grupos de pessoas, porém de forma limitada.
Uso de armadilhas inteligentes: apesar das medidas acima serem eficientes, elas ainda não são suficientes para sanar os casos de dengue no Brasil, que só esse ano, já ultrapassou 700 mil. É necessário conhecer e adotar outras medidas, como a Biotraps, que oferece uma solução inovadora para ajudar no controle do mosquito Aedes aegypti. Suas armadilhas biodegradáveis capturam os mosquitos antes que eles possam se reproduzir, reduzindo a proliferação do vetor de maneira sustentável e eficaz.
O ressurgimento da dengue tipo 3 no Brasil é um lembrete da importância contínua das medidas preventivas e da vigilância constante. Proteger-se é um compromisso coletivo que exige ação imediata para evitar novos surtos e preservar a saúde de todos.
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