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Foto do escritorRangel Vilas Boas

Pragas Urbanas: Por que você deve saber disso e quais maneiras de evitar a presença destes animais e seus riscos no dia a dia.

Animais como baratas, ratos, mosquitos e formigas se proliferam em ambientes urbanos e podem gerar riscos que afetam a saúde, a segurança e a qualidade de vida das pessoas.


O crescimento desenfreado das cidades, a falta de saneamento, desabastecimento de água, o aumento na produção de resíduos e seu descarte inadequado favorecem o aumento das populações destas pragas no ambiente e  seu controle se tornou prioridade para gestores públicos, empresas e cidadãos. As pragas urbanas podem levar a surtos de doenças, sobrecarga dos sistemas de saúde, além de perdas econômicas causadas pelos prejuízos na produção de alimentos e danos estruturais provocados por estes animais.


O manejo integrado e a contenção das pragas urbanas necessitam de um conjunto de medidas preventivas e corretivas que visam controlar e reduzir as suas populações, para que não gerem riscos à população. Tais ações são planejadas a partir da identificação das pragas, do comportamento das espécies e dos aspectos biológicos o comportamento e o ciclo de vida destes animais.

 

O controle é feito a partir do tratamento de áreas infestadas e podem utilizar várias estratégias, como controle biológico, controle químico com o uso de produtos específicos, além do manejo do ambiente por meio de melhorias em infraestrutura e saneamento para evitar sua proliferação. Outras alternativas surgem como estratégia de contenção destas pragas, sendo as mais indicadas as ecológicas, que utilizam ferramentas e  técnicas que minimizem o impacto ao meio ambiente e na saúde humana, principalmente com o uso de armadilhas e produtos biológicos que são menos agressivos.

 

Entender sobre estas pragas urbanas é fundamental, principalmente para quem vive em grandes centros urbanos, pois as pragas não afetam apenas a estética ou a higiene de um local, mas também representam riscos à saúde. Doenças como leptospirose, dengue, febre amarela e salmonelose são apenas alguns dos exemplos de enfermidades transmitidas por essas pragas. Somente a Dengue em 2024 gerou mais de 6 milhões de casos no Brasil com mais de cinco mil mortes o que representa 80% dos casos gerados pela doença no mundo. Além disso, pragas urbanas podem causar prejuízos econômicos significativos, tanto para indústrias quanto para residências, comprometendo alimentos armazenados, estruturas físicas e até o funcionamento de equipamentos eletrônicos.

 

Estudos do Ministério da Saúde revelam que o custo anual com o controle de pragas urbanas e o tratamento de doenças associadas a elas no Brasil ultrapassa os R$ 10 bilhões. Esse número destaca a importância de um planejamento eficaz para o controle e a contenção evitando assim danos maiores à saúde pública e à economia. Por isso, conhecer e estar informado sobre como as pragas urbanas se comportam e como preveni-las é uma questão de responsabilidade individual e coletiva, garantindo um ambiente mais seguro e saudável para todos.

 

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