As arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti são uma realidade preocupante em várias partes do mundo, especialmente no Brasil. Em 2024, até o momento, o país registrou mais de 6,8 milhões de casos prováveis de dengue, zika, chikungunya e oropouche. A nível de comparação, entre 2023 e 2024, houve um aumento de 400% de casos prováveis de Dengue no Brasil, destacando a necessidade urgente de prevenção e controle das doenças.
Nos últimos dias, o Ministério da Saúde destacou o compromisso em intensificar as medidas de vigilância e controle das arboviroses. Inclusive, os estados do norte estiveram reunidos com o presidente Lula, firmando pactos relacionados ao clima. Além disso, soluções modernas como armadilhas biodegradáveis oferecem uma forma eficaz e sustentável de combater os mosquitos transmissores. Além de fáceis de manusear, essas armadilhas ajudam a reduzir criadouros sem impactos negativos ao meio ambiente, tornando-se uma importante aliada na luta contra as arboviroses.
Com o aumento expressivo dos casos de arboviroses no Brasil, é fundamental compreender as particularidades de cada doença para facilitar sua identificação e prevenir complicações. Abaixo, destacamos as principais diferenças entre dengue, chikungunya, zika e oropouche, fornecendo informações essenciais para a conscientização e o combate a essas doenças.
Dengue
A dengue se destaca por sintomas intensos como febre alta súbita, dor atrás dos olhos, dores musculares e articulares severas, além de manchas vermelhas na pele. Casos mais graves podem evoluir para a dengue hemorrágica, caracterizada por sangramentos e queda brusca da pressão arterial. Algumas pessoas, principalmente crianças e adolescentes, podem não desenvolver sintomas. A prevenção é focada na eliminação de criadouros de mosquitos, uso de repelentes e inovação em métodos de controle populacional do vetor.
Chikungunya
A principal diferença da chikungunya é a dor articular muito intensa que pode durar semanas ou até meses. Ela também causa febre e manchas na pele, mas a dor nas articulações é o sintoma mais marcante. Apesar de menos letal que a dengue, o impacto na qualidade de vida é significativo. A prevenção segue os mesmos princípios: evitar a proliferação do mosquito.
Zika
A zika apresenta sintomas mais leves e, muitas vezes, passa despercebida. O maior perigo está em sua associação com a microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas durante a gravidez. Outros sintomas incluem febre baixa, coceira, conjuntivite e dores musculares. Como as outras arboviroses, a prevenção é fundamental para minimizar os riscos à saúde.
Oropouche
Menos conhecida, a febre oropouche é marcada por febre alta, dores de cabeça e mal-estar geral, com semelhanças aos sintomas de dengue e chikungunya. Contudo, a oropouche tem maior incidência em áreas ribeirinhas e rurais, destacando a necessidade de estratégias preventivas específicas para essas regiões.
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