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Febre amarela: uma ameaça reemergente que exige atenção e ação preventiva

  • Foto do escritor: Ana Paula Rubio
    Ana Paula Rubio
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A febre amarela, uma doença viral grave transmitida por mosquitos, volta a ser motivo de preocupação na América Latina. Embora historicamente concentrada na região amazônica, a doença tem avançado para novas áreas, como o estado de São Paulo, no Brasil, e o departamento de Tolima, na Colômbia — o que acende um sinal de alerta para autoridades sanitárias e para a população em geral. O Brasil, infelizmente, lidera o número de casos confirmados no continente em 2025 e, de acordo com a Agência Brasil, existem mais de 100 casos e 41 mortes registradas até abril. A maior parte dos registros ocorreu em municípios do Pará e de São Paulo, onde a circulação do vírus voltou a preocupar.


Esse cenário reforça a importância da campanha da OPAS, promovida sob o lema "Sua decisão faz a diferença", que busca aumentar a cobertura vacinal e contribuir para as metas globais de eliminação de doenças preveníveis até 2030. A vacina contra a febre amarela é eficaz, segura e indicada para quem vive ou viaja para áreas de risco. Ainda assim, muitos casos ocorrem entre pessoas não vacinadas, o que evidencia a urgência da imunização.


Além da vacinação, o combate aos mosquitos transmissores é fundamental. O que muita gente não sabe é que o Aedes aegypti também pode transmitir o vírus da febre amarela em áreas urbanas. E embora o Brasil não registre casos de transmissão urbana desde 1942, a vigilância continua sendo crucial para evitar o ressurgimento da doença nesses ambientes. Entre as soluções mais inovadoras, destacam-se as armadilhas biodegradáveis Biotraps — uma alternativa sustentável e eficaz no enfrentamento das arboviroses. Produzidas com materiais reciclados, essas armadilhas simulam criadouros atrativos para as fêmeas do Aedes aegypti, impedindo sua reprodução sem causar impactos ao meio ambiente.


A prevenção da febre amarela exige uma abordagem integrada, unindo ciência, tecnologia e responsabilidade coletiva. A combinação entre vacinação em massa e o uso de tecnologias sustentáveis para o controle de vetores pode salvar vidas e evitar surtos. A Biotraps reafirma seu compromisso com a saúde pública e com a inovação acessível, contribuindo para que soluções baseadas em evidência científica estejam ao alcance das comunidades que mais precisam. Apostar na prevenção é o caminho mais seguro para proteger o presente e o futuro da nossa população.

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