Tecnologia de drones e geointeligência no combate ao mosquito da dengue
- Ana Paula Rubio
- há 7 dias
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O avanço tecnológico tem desempenhado um papel essencial na luta contra as arboviroses no Brasil, especialmente no combate ao Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Entre as inovações mais promissoras estão o uso de drones e ferramentas de geointeligência, que têm transformado o monitoramento urbano, permitindo ações mais rápidas, precisas e eficazes no controle dos focos do mosquito.
Os drones, equipados com câmeras de alta resolução e sensores térmicos, conseguem mapear grandes áreas em pouco tempo, identificando locais com acúmulo de água ou potenciais criadouros que poderiam passar despercebidos em inspeções tradicionais. A Defesa Civil do Estado de São Paulo, por exemplo, já vem testando o uso de drones em locais de difícil acesso, como no topo de prédios e caixas d’água abertas. Essa tecnologia amplia a cobertura do monitoramento e oferece mais segurança aos profissionais, que acessam os dados remotamente e planejam as intervenções com base em informações atualizadas e reais do território.
Complementando esse avanço, a geointeligência utiliza dados geográficos, climáticos e epidemiológicos para gerar mapas de calor e apontar áreas com maior incidência de arboviroses. Com essas informações, gestores públicos e equipes de saúde conseguem concentrar recursos em regiões mais críticas, tornando as campanhas de prevenção mais eficientes. Embora essas tecnologias ainda estejam em expansão no Brasil, os resultados iniciais são bastante promissores e indicam um futuro onde a tecnologia será essencial no controle de arboviroses.
Enquanto o uso de drones e geointeligência avança, soluções acessíveis e sustentáveis já estão disponíveis e prontas para uso imediato, como as armadilhas biodegradáveis da Biotraps. Com funcionamento simples e materiais ecológicos, essas armadilhas atraem e eliminam as fêmeas adultas do mosquito, sendo ideais para espaços urbanos como residências, escolas e parques. A integração entre tecnologias de ponta e soluções ecológicas representa um novo e promissor caminho no combate às arboviroses, conectando inovação, sustentabilidade e saúde pública.
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